sábado, 19 de dezembro de 2009

artigo

VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE NA JUVENTUDE

Alice Toigo Nardi

RESUMO

Violência e agressividade na juventude, diz respeito ao ambiente violento que envolve os jovens na atualidade. Este artigo explicita os tipos de violência e possíveis causas. Chegando a conclusão que os jovens agridem, por serem agredidos, por uma desumana desigualdade social e que, uma sociedade solidária é possível, se houver a união de todos os segmentos sociais.

Palavras-chave: Juventude; Violência; Sociedade.

1 INTRODUÇÃO

A violência é um fenômeno complexo e conseqüência de múltiplos fatores. É uma relação, isto é, ninguém é violento sozinho, precisa existir sempre um outro, onde alguém causa danos a outro baseado na força do poder, ou melhor dizer, é uma reação a uma determinada ação.

E a crescente onda de agressividade e violência envolvendo crianças e adolescentes, principalmente nos grandes centros urbanos, de certo, tem suas causas. Se, violência é uma reação, a quem estão reagindo?

Buscar compreender esta realidade, analisando as diversas formas de violência e suas implicações é o objetivo deste estudo.

2 FORMAS DE VIOLÊNCIA

· Violência física - é uma pratica que pode acontecer em qualquer lugar, como no seio familiar, na rua, na escola, e pode ocorrer através de tapas, empurrões, socos e até mesmo armas.

· Violência verbal – nos distinguimos dos demais seres vivos pela capacidade de conversar e dar sentido as palavras. Já dizia Padre Antonio Vieira em seus famosos Sermões (citado por SILVA; PAULINI, 2007, p.68): “o homem é um animal sociável, e nisso nos distinguimos dos brutos, embora nos considere piores feras que as feras, porque somos feras com entendimentos e vontade”. Devido a isso, muitas pessoas fazem uso desta capacidade, para ferir através de calunias, palavras de desprezo, mentiras e etc., machucando mais que atos físicos, pois suas marcas não saram.

· Violência simbólica (moral) – Grupos que usam símbolos, imagens para se destacar de outros, discriminando e desprezado. É muito comum nas escolas, no trabalho, onde em grupos marcam determinados colegas transformando-os em objeto de gozação. Imposição de ações humilhantes ou o cumprimento de tarefas impossíveis de realizar, para gerar a ridicularização pública no ambiente de trabalho e a humilhação do profissional.

· Violência pedagógica – é a forma mais sutil de violência e se esconde nas práticas educativas, nas palavras, nos olhares, nos risos, na indiferença, depreciação, em expressões de descaso entre outras proferidas pelos professores. Produzindo nas crianças e adolescentes sentimentos de inferioridade, timidez e revolta, marcando-os pelo resto da vida. Henry Adams (citado por SILVA; PAULINI, 2007 p.81) afirma que: “o professor se liga à eternidade, ele nunca sabe onde cessa a sua influencia”.

Por serem tratadas agressivamente essas crianças e adolescentes, submissas, dependentes e inseguras, reproduzirão ao crescerem, as mesmas práticas violentas. Como diz John Dewey (citado por SILVA; PAULINI, 2007 p.52): “a educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer”.

3 AGRESSORES OU AGREDIDOS?

Não é necessário citar números estatísticos, pois, está estampado em todos os jornais, telejornais e outros, a trágica realidade vitimando crianças e adolescentes nos mais diversos pontos do mundo.

Por quê? Quem são os culpados? Será que da para culpar os mesmos, por serem violentos e agressivos? Por seus viveres destrutivos?

O jovem é agressivo? Sim, porque é agredido e violentado.

- Violenta-se o jovem ainda bebê, quando para buscar a sobrevivência, mães são obrigadas a abandonar seus filhos em creches (Há violência maior?)

- Violenta-se o jovem sempre que os culpamos por seus atos violentos, sem tentar descobrir, compreender e sanar a que agressor se dirigem.

- Violenta-se o jovem quando a sociedade dificulta ou impede seu ingresso e participação nos mais diversos segmentos sociais.

- violenta-se o jovem sempre que é obrigado a ver na mídia o subornável meio político.

- Violenta-se o jovem toda vez que cor de pele, estética, situação econômica é que faz a diferença.

- Violenta-se o jovem toda vez que a sociedade discrimina suas preferências e estilos impedindo que construa e manifeste livremente sua personalidade.

Já afirmava o grande filósofo Émile Durkheim (1858) (citado por SILVA; PAULINI, 2007, p.33):

[...] se não me submeto às convenções do mundo, se ao vestir-me, não levo em conta os costumes observados em meu pais e em minha classe, o riso que provoco, o afastamento em que os outros me conservam, produzem, embora de maneira mais atenuada, os mesmos efeitos que uma pena propriamente dita.

Não estariam os jovens, de várias formas, inclusive expondo suas próprias vidas, “gritando” ao mundo “adulto” sua indignação?

Indignação com tanta indiferença, discursos vazios e leis que só são aplicáveis aos excluídos, ou melhor aos diferentes em relação ao estereótipo da sociedade. Está a maioria dos jovens, sem perspectivas para o futuro, vitimas de uma sociedade excludente onde o acesso ao trabalho, saúde, cultura e lazer é para poucos, portanto, impedidos de conquistar a plena cidadania.

4 PROVÁVEIS CAUSAS DA VIOLÊNCIA

A sociedade está marcada pela corrupção, desrespeito à dignidade humana e toda forma de desrespeito à dignidade humana é uma violência e não apenas os crimes que deixam corpos ou feridos. Dignidade é o mínimo de respeitabilidade que um ser humano merece receber do Estado e da população em geral.

Todos os cidadãos são iguais, e os jovens marginais são na verdade jovens que não aceitam desigualdade, eles não querem nada mais do que seus verdadeiros direito.

Segundo a Professora Maria de Lourdes Rangel Turra (citado por SILVA; PAULINI, 2007, p.64):

O individuo nasce como uma tábula rasa e cabe à sociedade, pelos meios mais rápidos possíveis, agregar ao ser individual,egoísta e associal – uma natureza moral e social. A tarefa por excelência da educação é, pois, criar no homem um ser novo, que irá, com o seu grupo, partilhar de crenças religiosas, práticas morais, tradições nacionais e profissionais e opiniões coletivas de toda a espécie.

4.1 DESESTRUTURAÇÃO FAMILIAR

Todo ser humano tem a necessidade de se sentir amado, protegido, principalmente quando criança por não compreender o mundo que o cerca. É na primeira sociedade familiar que encontra suporte para um crescimento emocional sadio, sendo a família uma peça fundamental.

Uma família desestruturada, poderá gerar adultos problemáticos para enfrentar a complexidade da violência social sendo facilmente levados ao abuso do álcool, drogas, facilitando o ingresso no mundo do crime.

4.2 DESIGUALDADE SOCIAL

Baixo poder aquisitivo, miséria, exclusão e a dificuldade crescente de inserção no mundo do trabalho, por falta de preparo profissional dos pais e responsáveis por crianças e adolescentes, gera um estado de inconformismo. Na verdade, a maior parte dos jovens infratores e violentos são procedentes de famílias miseráveis, vivendo como animais, crescendo em meio à fome, e a tristeza de se perceberem excluídos da sociedade e o contraste entre sua realidade e a realidade dos ricos e mais favorecidos.

4.3 MÍDIA

Programas de televisão banalizando a violência, ridicularizando heróis, o uso da miséria e o

diferente como espetáculo, filmes e desenhos direcionados a crianças e adolescentes instigando o desrespeito e a violência. A família não consegue filtrar as influências e valores negativos diante ao vendaval de informações a que as crianças e jovens são submetidas principalmente pela internet. O avanço tecnológico, que permite o acesso a informações e notícias de forma instantânea, provocou mudanças na família, e os pais, devido a agressividade dos filhos, não conseguem lhes impor limites. Como diz ES. P.57(citado por SILVA; PAULINI, 2007, p.68):

Há uma educação não intencional, que jamais cessa. Pelo nosso exemplo, pelas palravas que pronunciamos, pelos atos que praticamos – influímos de maneira continua sobre a alma de nossos filhos.

Talvez os meios de comunicação em geral não sejam tão responsáveis pelo aumento da violência e criminalidade nos jovens, mas a forma como são apresentados, os atos violentos, parecem valorizados. Isso necessariamente não tornaria as crianças e adolescentes mais violentos, mas contribuem para excitá-las, difundindo alguns dos tipos de violência.

4.4 SOCIEDADE DESUMANA

Desde a revolução industrial o mundo ocidental conhece um grande desenvolvimento e mudança do nível de vida. Vive-se de forma que os antepassados sequer podiam imaginar. Mas, apesar dos grandes ganhos obtidos na liberdade, saúde, bem-estar e cultura, ao olhar para o futuro a sociedade vê o pior dos horrores. As atuais gerações, apesar de viverem no conforto e progresso têm, uma visão negra do amanhã frente ao quadro de violência, de impunidade, um caos total, gerando revolta, medo e insegurança, ao qual a sociedade se mantém calada. Como já dizia Frei Betto:

A violência é a mais primária forma de manifestação da agressão. Toda a estrutura da sociedade, com suas leis e instituições, contém boa dose de agressividade, assim como a disciplina que os pais impõem à boa educação dos filhos. Ela favorece a nossa convivência social e reprime nossas tendências auto-destrutivas. O melhor exemplo de agressividade sem violência é o esporte.

Como já foi dito o lazer sadio é para poucos, políticas públicas preferem ocupar-se de outros

segmentos sociais onde os resultados são imediatos, pois crianças e adolescentes não rendem sufrágios.

5 CONCLUSÃO

Em vista dos argumentos apresentados, percebe-se que a violência gera mais violência e que ela é produto de um quadro de injustiças sócias, desigualdade econômica, exclusão e falta de oportunidades que atinge a maioria da população refletindo principalmente no jovem por ser na adolescência a fase que ocorre a formação da identidade. Fase que deveria ser aproveitada para educar valorizando as diferenças humanas e valores éticos, paz, respeito e solidariedade. Somente pela educação, combatendo a ignorância e oportunizando novas perspectivas de vida em sociedade, onde o jovem se torne protagonista e agente de transformação social, num esforço conjunto família, escola, igreja e sociedade talvez se poderá mudar a sociedade e fazer reinar a justiça social.

6 REFERÊNCIAS

FREI BETO, Violência e agressão. Disponível em . Acesso em: 19 mai 2008.

SILVA, E; PAULINI, I. R. Sociologia geral da educação. Indaial: Asselvi, 2007.

TURA, M. L. Rangel. Durkheim e a Educação. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

rio guaporé

domingo, 1 de novembro de 2009

Estudo da OMS relaciona uso do celular com câncer



27 / 10 / 2009 Estudo da OMS relaciona uso do celular com câncer O uso do telefone celular pode ter relação com vários tipos de câncer, segundo um estudo internacional supervisionado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos resultados preliminares foram publicados pelo jornal britânico "The Daily Telegraph" no sábado (24). Com um orçamento de 20 milhões de libras (22 milhões de euros), a pesquisa --que durou uma década e será divulgada até o fim do ano-- oferece provas de que as pessoas que abusam do celular se arriscam a sofrer tumores cerebrais a longo prazo. As conclusões preliminares indicam que existe "um risco significativamente maior" de ter um tumor cerebral "relacionado ao uso de telefones celulares durante um período de dez anos ou mais", afirma o jornal. De acordo com o "Daily Telegraph", o estudo Interphone questionará as garantias que os governos costumam dar sobre a segurança desses aparelhos e aumentará a pressão para que as autoridades de saúde divulguem conselhos mais claros. A diretora da pesquisa, a doutora Elisabeth Cardis, professora do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Ambiental (Creal) de Barcelona, disse que, apesar da "falta de resultados definitivos, vários estudos, embora sejam limitados, sugerem um possível efeito de radiação de radiofrequência" gerada pelos celulares. "Portanto, estou de acordo, em geral, com a ideia de restringir o uso [de celulares] a crianças, embora não iria tão longe em proibir os telefones celulares, já que podem ser uma ferramenta muito importante", disse Cardis, citada pelo jornal. A especialista também defende "meios para reduzir a exposição" aos celulares, como a utilização de dispositivos handset --que permitem usar o telefone sem as mãos-- e o uso moderado do aparelho. Uma porta-voz da Creal em Barcelona afirmou que o estudo coordenado por Cardis inclui vários dados de cidadãos de vários países, e acrescentou que é um trabalho muito complexo que "só será divulgado no final deste ano". O estudo Interphone realizou pesquisas em 13 países e entrevistou a 12,8 mil pessoas --entre saudáveis e pacientes com tumores--, a fim de investigar se a exposição aos celulares está vinculada a três tipos de tumores cerebrais e um tumor da glândula salivar. Pesquisas anteriores sobre os efeitos dos celulares na saúde foram pouco conclusivas, mas o projeto supervisionado pela OMS indica, por exemplo, que seis em oito estudos Interphone revelam um maior risco de sofrer de glioma (o tumor cerebral mais comum). Um porta-voz da Agência de Proteção da Saúde (HPA) do Reino Unido disse que, "por enquanto, não há provas sólidas" sobre os efeitos nocivos do uso de celulares. Já um porta-voz da associação de operadores de telefonia celular indicou que mais de 30% dos estudos científicos sobre esse assunto não encontraram nenhum impacto negativo para a saúde.
(Fonte: Folha online)

sábado, 31 de outubro de 2009


Viagem à Porto Alegre
O Brasil merece uma educação melhor, mas quem irá educar os brasileiros?
Depois de ler a pesquisa da revista Veja de 20/08/08, fiquei refletindo sobre a educação que os brasileiros merecem não é aquela educação acadêmica, decoreba:

1 – Que obriga o aluno a decorar o ponto, escrever na prova, mesmo que esqueça tudo logo depois;
2 – Que o aluno ouve, ouve, ouve e repete, repete, repete o que o professor fala, fala, fala como se ele não tivesse opinião própria;
3 – Que o aluno fica sentado em silêncio, escutando, escutando e escutando (ou dormindo), porque sabe que não pode interromper quando o professor fala, fala e fala para dar tempo de acabar o programa;
4 - Que humilha o aluno nas avaliações valorizando os enganos, fazendo cair a autoestima de 40 alunos em cada sala de aula, (milhões no Brasil);
5 - Que faz o aluno odiar a escola e os professores, esperando ansiosamente pelas férias;
6 – Que oprime tanto que o aluno não sabe citar momentos de alegria na sala de aula;
7 – Que é formada por duas classes: a dominante (que sabe tudo) e a dominada (que não sabe nada). Qual será o futuro desse pobre aluno sem iniciativa, sem espírito de luta, de liderança, acovardado diante dos problemas da vida?
8 – Que o aluno é considerado inimigo, por isso tem que se submeter a tudo e a todos, em silêncio, sem reclamar, sem se defender, aprendendo a abaixar a cabeça e dizer “sim” SEMPRE;
9 – Que o aluno não tem de saber quais as finalidades, os objetivos daquela aula para a vida deles. Quem tem de saber tudo é o professor. O aluno só tem que decorar ponto.
10- Que o aluno adora quando o professor fica doente, assim não terá que ouvir, ouvir e ouvir o professor falando, falando, falando, dando ordens e oprimindo;
11 – Que faz o aluno odiar a escola, criando apelidos horrorosos para os professores (e vice-versa).

Talvez a educação criativa possa ajudar. Na Educação Criativa, o que acontece na sala de aula?

1 - O professor é aquele que dá a proposta de atividade criativa e a classe vira um formigueiro provocado pela motivação. Os alunos, em subgrupos, são colocados em situação-problema e buscam soluções criativas, dando ideias, ouvindo as sugestões dos colegas, concordando, discordando, acrescentando, pesquisando nos livros ou na memória de cada um.

Eles estão desenvolvendo a agilidade mental porque sabem que essa atividade tem apenas alguns minutos. Depois, cada subgrupo irá apresentar suas soluções de problemas criados pelo professor, conclusões criativas, fugindo da mesmice. Professor não é aquele que resolve problema de alunos, mas, sim, aquele que coloca os alunos em situações-problema para que aprendam a se virar na vida, criativamente.

2 – Qualquer pessoa acadêmica que entrar na classe irá ficar assustada com a “indisciplina”, mas esse é um novo conceito de disciplina. É a disciplina da Educação Criativa que põe o aluno em ação, aprendendo com a troca de experiências dos colegas, sabendo que a conversa tem que ser no “cochicho” para não importunar os outros que também estão pensando e discutindo outros problemas. É um novo conceito de disciplina que quer dizer ORDEM MENTAL e não “todos sentados em silêncio absoluto durante 50 minutos”, escutando, escutando e escutando ou dormindo.

3 – O conteúdo, que era apenas um pequeno apoio, começa a aumentar, aumentando também a curiosidade e o estímulo para buscar mais conhecimento; descobrindo a alegria de aprender mais sobre aquele assunto.

4 – Cada grupo se apresenta, na frente da classe, contando o que descobriu, suas dificuldades para resolver cada parte do problema criado pelo professor.

5 – Nesse momento, eles estão motivados para buscar novos conhecimentos para a próxima aula, promovendo o desbloqueio de três personagens que cada aluno tem dentro de si: o gigante (que pode tudo, mas está bloqueado), a criança (que quer ser feliz e viver plenamente, mas está bloqueada) e o filósofo (que gosta de aprender a pensar, sentir, agir, analisar, liderar, escolher, criar laços afetivos com todos, mas também está bloqueado). A autoconfiança, a autoestima e a segurança emocional estão aumentando em cada aula, em cada atividade criativa, porque a escola está trabalhando com seres humanos e não com robôs.

6 – Sem muito trabalho, o professor está terminando sua aula e deixando os alunos muito motivados para pesquisar e discutir qualquer conteúdo fazendo Projetos Criativos e apresentando, na próxima aula, para o professor e para os colegas que poderão ajudá-los, acrescentando sugestões e dando forças para que leiam e pesquisem mais.

7 – Por estarem motivados, os alunos querem falar sobre seus Projetos, sem medo de errar, de pensar, de fazer, de realizar o que está pretendendo, sem inibição e sem exibicionismo, defendendo sua opinião e respeitando o que o professor e os colegas têm a acrescentar, aprendendo a trabalhar individualmente e em grupo.

8 – O professor está levando os alunos a descobrir que é motivo de grande prazer saber pesquisar, ler e entender o que leu, saber que o texto é a opinião do autor e que ele pode concordar ou discordar porque tem sua própria opinião.

9 – Na atividade de situação-problema, o professor está despertando nos alunos a vontade de experimentar, fazer laboratórios, criar Projetos e interpretá-los para a classe, de forma humorística e com expressão corporal, desenvolvendo o espírito lúdico e a autoconfiança.

10 - Pela motivação, aprendem a maravilhar-se com o gigante que cada um tem dentro de si, mas também maravilhar-se com o nascer e o pôr do sol, o sorriso de uma criança, o apoio a um idoso, buscando valores humanos.

11- Na busca de soluções criativas para a situação-problema aprendem a fazer amigos, a mantê-los e a compartilhar suas emoções. Afinal, são seres humanos aprendendo a amar.

12 - Brincando com a imaginação e com o absurdo deixam transbordar a alegria própria da criança, do adolescente e do jovem.

13 - Cheios da alegria de estudar, de ler, de compreender, de aprender, de crescer, os alunos estão aprendendo e treinando o senso de responsabilidade, de compromisso, de solidariedade e de amor.

14 - Nessa atividade criativa, os alunos estão se exercitando para saber comentar um livro, um filme, desenvolvendo sua capacidade de análise crítica.

15 - Avaliando os colegas, e fazendo auto-avaliação os alunos admiram com alegria quando eles expressam riqueza de liberdade de pensamentos e sentimentos. Descobrem então que não há necessidade de tanta avaliação, porque cada um está dando o melhor de si, promovendo o seu crescimento sem comparação e sem competição, cada um com a sua individualidade.

Em Educação Criativa a avaliação é feita por aplausos de encorajamento para que os alunos aumentem sua autoconfiança, acreditem em si próprios e produzam cada vez mais, sempre felizes com a sua maneira de ser.

16 - Despertando a sabedoria e o potencial do gigante, da criança e do filósofo que estavam bloqueados dentro de cada aluno, o professor estará realmente fazendo educação. Vamos tentar entender e aprender a trabalhar com a geração internet, que merece uma educação melhor no Brasil? Com essa pesquisa mundial (revista Veja de 20/08/08) ficou provado que dar ponto para aluno decorar não é educação. Se não mudarmos a metodologia, as escolas se tornarão fábricas de produzir analfabetos.


Texto de Glorinha Aguiar, especialista em Educação Criativa (na prática). Contato: glorinhaaguiar@uol.com.br Bom feriado.

FONTE Jornal virtual Profissão Mestre

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa.

domingo, 31 de maio de 2009

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?id_comunidade=171

quarta-feira, 22 de abril de 2009

No dia 22 de abril comemora-se o dia Planeta Terra

No dia 22 de abril comemora-se o dia do Planeta Terra, iniciativa que pretende despertar a consciência na população de todo o mundo sobre maneiras de colaborar na preservação do meio ambiente através de simples medidas cotidianas.

Há 39 anos, no dia 22 de abril de 1970, aconteceu o primeiro protesto em caráter nacional contra a poluição do planeta. O então o Senador norte-americano Gaylord Nelson, na época estudante de Harvard, organizou eventos para discussão e desenvolvimento de projetos sobre o meio ambiente. O movimento ganhou, ano após ano, outros países como adeptos, incluindo o Brasil, que uniu-se oficialmente à causa em 1990.

O problema
- Grande parte dos 510,3 milhões de m² do planeta Terra está sendo destruída por nós, humanos, que somos inconsequentes no proveito do meio ambiente. As florestas estão cada vez mais desmatadas, os rios mais poluídos, o ar mais carregado, o céu mais acinzentado. Como consequência disso tudo, vem o aquecimento global, que por sua vez derrete as geleiras, faz com que o nível do mar aumente, ameaça biosfera e contribui para a proliferação de doenças. Muito esgoto é lançado in natura nas águas, muito lixo é jogado nas ruas e a reciclagem ainda é uma palavra conhecida por poucos.

Para amenizar o quadro desolador, existem ONGs, empresas e outras iniciativas públicas e privadas preocupadas em fazer o mínimo que seja para que a Terra saia desta situação. Hoje, há uma estimativa de que 500 milhões de cidadãos em 85 países fazem algo especial pelo ambiente no dia 22 de abril. Não que a mobilização durante um dos 365 dias do ano possa mudar muita coisa, mas já é um passo para desenvolver a sensibilidade ambiental coletiva e tentar salvar o Planeta. Aproveite esta data para colaborar. Economize energia, evite desperdícios e poluição. Cuide do lixo que você produz.

Para mantermos o equilíbrio da Terra é necessário ter consciência do que deve ser feito. Se os recursos naturais, essenciais para a sobrevivência humana forem esgotados, não haverá maneira de repô-los. O pensamento global deve implantar as iniciativas locais e pessoais para que cada um comece a fazer a sua parte. (Fonte: Yahoo!)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Moda ecologicamente incorreta

  • Ilana Rehavia
  • 20/02/2009, 12:30 PM

Calças jeans por 15 reais? Camiseta mais barata do que um café? Aqui na Grã-Bretanha, surgiram nos últimos anos redes de lojas e supermercados vendendo roupas a preços incrivelmente baixos.

Roupas tão baratas acabaram criando por aqui do fenômeno da "disposable fashion", ou moda descartável, com muita gente comprando peças por impulso, usando apenas uma vez e jogando fora. Só aqui na Grã-Bretanha, dois milhões de toneladas de roupas acabam nos lixões todos os anos.

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Coincidindo com o início da Semana de Moda de Londres, o governo - juntamente com 300 estilistas e lojas - está lançando uma campanha para tornar a moda mais sustentável desde o design, passando pela venda, até a forma como é descartada.

Eu já venho observando muita gente comprando menos, vendendo suas roupas usadas em brechós, doando para caridade ou trocando em festas especializadas (aliás, fui a um desses eventos recentemente e em breve conto como foi!).

Fico pensando...vocês têm essa preocupação na hora de se vestir? Ou a moda da moda sustentável ainda não pegou no Brasil? Fiquei curiosa...

FONTE: BBC

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O cosmos pode ser infinitamente maior do que o homem, mas um único ato de amor vale mais do que toda a massa do universo. (Blaise Pascal)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente

Rubem Alves

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Mas na profissão, além de amar tem de saber. E o saber leva tempo pra crescer."

Rubem Alves

domingo, 4 de janeiro de 2009


POEMINHO DO CONTRA

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mario Quintana

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Mario Quintana - Espelho Mágico


aula na floresta